sábado, abril 02, 2005
A FALSA DEMOCRACIA RACIAL

            Tudo começou quando os poderosos africanos exploraram sua população miserável. Logo ocorreu a banalização da escravidão negra por todo mundo, destacadamente pelo branco europeu. Séculos após a escravidão acaba. Mas e o racismo?
            Hoje, muitos brasileiros conservam conceitos de uma mentalidade arcaica, onde se põem em evidência considerações que levam em conta como fator humano, a diferenciação racial. Pode ser culpa de uma má formação familiar baseada, muitas vezes, numa tradição, que trás do passado errados conceitos. Aqueles que garantiam os privilégios dos mais ricos, oprimindo assim os mais pobres (especialmente os negros).
            Vítimas de uma hipocrisia massificante, alvos das mais diversas exclusões, o negro tem maiores dificuldades para se estabelecerem socialmente. O fato é constatado pelo alto índice de desemprego entre o mesmo, as baixas condições de educação, saúde, etc. Estatisticamente superando quando comparado à população branca.
            Vê-se o desafio que é ser negro no Brasil. O racismo, hoje, é silencioso, pois a maioria das pessoas prefere evitar o assunto. Vivemos o grande mito da democracia racial, a mesma que embole toda a sólida injustiça com o negro.
            Enquanto todos não enxergarem toda ilógica do preconceito e toda debilitação que trás consigo, o Brasil não terá sua evolução concreta. O negro deve ter iguais condições humanas para esboçar suas capacidade. O que falta é a atuação de toda "massa discernente" para que de forma breve o negro deixe ser o que foi no passado, e o que ainda é. Tendo o fiel direito às práticas da isonômia.