O Aquecimento Global é um fato inquestionável. A análise criteriosa dos dados térmicos do planeta, correspondentes a um período de mais de cem anos de observação, mostra que o planeta Terra vem sofrendo um aquecimento muito rápido, na escala geológica de tempo. As estimativas mais otimistas estabelecem um acréscimo térmico médio global de 4°C, no final do presente século; os mais pessimistas consideram que o planeta atingirá, em média, um aumento superior a 5°C. Nos dois casos, as consequências ao sistema Terra são extremamente preocupantes e com repercussões gravíssimas!
A situação impõe, de forma urgente e emergencial, portanto, um controle quase que absoluto do lançamento, na atmosfera, de CO2, sobretudo. No Brasil, e particularmente na Região Nordeste, há uma manifestação cultural/religiosa discutível, que se notabiliza por promover expressivos danos ambientais. Referimo-nos às fogueiras que, generalizadamente, são acesas às vésperas de São João e São Pedro.
Essas fogueiras, além de contribuirem, substancialmente, para destruição das espécies da Caatinga (no Agreste e Sertão) e de florestas secundárias, colaboram para o aumento da quantidade de CO2 jogado na atmosfera, poluindo-a ainda mais. A situação atual exige um freio a essa prática errônea e maléfica, inclusive à saúde das pessoas que vivem nas cidades. Durante os meses mais ou menos frios de inverno, no Hemisfério Sul, a inversão térmica contribui, sobremaneira, para que a fumaça advinda dessas fogueiras fique reprimida em seu processo de ascensão, causando, assim, moléstias que se instalam no sistema respiratório dos seres humanos. Os asmáticos e os alérgicos, em geral, sabem o que isso significa e o tormento causado! Os hospitais públicos e privados sofrem um expressivo aumento de demanda por atendimento emergencial nessas noites e nos dias subseqüentes aos das fogueiras.
A tradição de acender fogueiras precisa ser repensada!
Diante do exposto, estamos iniciando, por enquanto de forma embrionária e com a colaboração demonstrada por estudantes mais conscientes, uma campanha, que se iniciará na cidade do Recife, de esclarecimento sobre a questão em pauta e sobretudo de combate à prática das fogueiras no Brasil.
Convidamos todas as pessoas que se preocupam com o Aquecimento Global do planeta a se engajarem nessa Campanha ambientalista e cidadã. Colocamos o nosso e-mail para contato e adesão (luciobr2@yahoo.com.br) .
Sem outro particular, subscrevemo-nos com os protestos de elevado apreço.
Saudações Ambientalistas.
Lucivânio Jatobá
( Professor do Curso de Ciências Ambientais da UFPE/ Recife)
A situação impõe, de forma urgente e emergencial, portanto, um controle quase que absoluto do lançamento, na atmosfera, de CO2, sobretudo. No Brasil, e particularmente na Região Nordeste, há uma manifestação cultural/religiosa discutível, que se notabiliza por promover expressivos danos ambientais. Referimo-nos às fogueiras que, generalizadamente, são acesas às vésperas de São João e São Pedro.
Essas fogueiras, além de contribuirem, substancialmente, para destruição das espécies da Caatinga (no Agreste e Sertão) e de florestas secundárias, colaboram para o aumento da quantidade de CO2 jogado na atmosfera, poluindo-a ainda mais. A situação atual exige um freio a essa prática errônea e maléfica, inclusive à saúde das pessoas que vivem nas cidades. Durante os meses mais ou menos frios de inverno, no Hemisfério Sul, a inversão térmica contribui, sobremaneira, para que a fumaça advinda dessas fogueiras fique reprimida em seu processo de ascensão, causando, assim, moléstias que se instalam no sistema respiratório dos seres humanos. Os asmáticos e os alérgicos, em geral, sabem o que isso significa e o tormento causado! Os hospitais públicos e privados sofrem um expressivo aumento de demanda por atendimento emergencial nessas noites e nos dias subseqüentes aos das fogueiras.
A tradição de acender fogueiras precisa ser repensada!
Diante do exposto, estamos iniciando, por enquanto de forma embrionária e com a colaboração demonstrada por estudantes mais conscientes, uma campanha, que se iniciará na cidade do Recife, de esclarecimento sobre a questão em pauta e sobretudo de combate à prática das fogueiras no Brasil.
Convidamos todas as pessoas que se preocupam com o Aquecimento Global do planeta a se engajarem nessa Campanha ambientalista e cidadã. Colocamos o nosso e-mail para contato e adesão (luciobr2@yahoo.com.br) .
Sem outro particular, subscrevemo-nos com os protestos de elevado apreço.
Saudações Ambientalistas.
Lucivânio Jatobá
( Professor do Curso de Ciências Ambientais da UFPE/ Recife)
4 comentários:
Tem razão!
É um caso a ser pensado.
Desde o ano passado eu tento dar gás em zine com paródias de músicas temas do são joão, falando do mal que essas fogueiras fazem.
"Olha pro céu meu amor, veja como ele está cinza, a poluição tirou a cor, que era tão bela..."
Quem quiser abraçar a idéia, entra em contato.
yzakf@yahoo.com.br
:**
Pois é..eu num certo s joao so faltei morrer de falta de ar com a poluiçao...é um saco.Tem q ve r q nem todo mundo apoia...mas ninguem respeita nada nesse país ne?
pô, os índios acendiam fogueiras e o globo não era aquecido. acho que o problema tá mesmo é com certas caixinhas de ferro poluidoras que andam por aí soltando fumacinha e que aumentam a cada dia em escala geométrica. sinceramente, porque não tomam alguma atitude para diminuir o fluxo de carros, ao invés de acabar com a tradição pernambucana? revoltante!
bom... uma coisa é todo mundo parar de andar de carro: totalmente impossivel.
outra coisa é as pessoas diminuírem os tamanhos e quantidades de fogueiras no são joao...
é realmente necessário tanta gente ficar com asma, tantas árvores serem derrubadas e tanto gás carbônico solto na atmosfera só pra assar uns milhinhos e dar uns pulinhos?
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