domingo, janeiro 12, 2003
Alienamum

Verdades pseudas
Segue-se o padrão do cidadão comum
Tantas ideias bitoladas ao linear
Um mundo imenso
O medo do mutar
Uma flor desabrocha
O muco da discordia
A selva do questionar
O eu hipocrita
A semi-sanidade
Avenidas de exibição
Discriminar, rotular
Mas por que não transformar?
Mas por que não socar?
Passivos ao réu do nosso eu
Alheios ao que nos é essencia
Se cochila, xinga, estupra
Assim é mais fácil
Se pode cristalizar e não acordar
Mas sempre serão os mesmos
Escravos das fezes jogadas
Cuspidos pela azulglobina
Do ódio e do egoísmo
O logo do não-pensar